Agentes de endemias realizam ação educativa na Praia do Porto dos Milagres, em Santarém
Agentes de endemias recebem orientações para eliminar focos do mosquito da dengue Os agentes de combate às endemias participaram nesta terça-feira (28) de u...
Agentes de endemias recebem orientações para eliminar focos do mosquito da dengue Os agentes de combate às endemias participaram nesta terça-feira (28) de uma ação de mobilização na Praia do Porto dos Milagres, no bairro Uruará, em Santarém, oeste do Pará. A atividade marcou o encerramento do curso técnico de agentes de combate às endemias, promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp Desta vez, o trabalho foi diferente da rotina de visitas domiciliares. Em vez de percorrer casas e quintais, os agentes levaram para as ruas o que aprenderam nas aulas teóricas e práticas. Segundo Dulcirene Nunes, agente de combate às endemias, as visitas diárias costumam ter foco na orientação e conscientização dos moradores. “Nas casas, o nosso trabalho é mais voltado à educação e à eliminação de criadouros, mas sem recolher o material. A gente trata e elimina no local, sempre com foco educativo”, explicou. Agentes de endemias na praia do Porto dos milagres. Reprodução/TV Tapajós Durante a aula prática, os agentes identificaram diversos pontos de acúmulo de lixo na praia, como copos descartáveis, garrafas e sacolas plásticas, que podem favorecer a proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras doenças. A instrutora Cleidiane Cabral destacou que o local foi escolhido justamente por representar um desafio ambiental. “A gente observa muitos resíduos, o que gera riscos à saúde da população. Nosso objetivo é conscientizar e combater com ações preventivas”, afirmou. A mobilização resultou na coleta de cerca de 40 sacos de lixo deixados na orla. Para o agente Francisco Lessa, a atividade também serviu como alerta à comunidade. “Encontramos muito lixo acumulado e aproveitamos para pedir que a população tenha mais consciência. O meio ambiente fragilizado traz impactos diretos à saúde das pessoas”, ressaltou. O curso técnico, iniciado em outubro do ano passado, teve duração de oito meses e capacitou 25 agentes com aulas teóricas e práticas sobre vigilância, controle de vetores e educação em saúde. Conforme explicou Cleidiane Cabral, a formação busca preparar profissionais para atuar de forma mais integrada com a comunidade. VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região